Quando quase se apagam as luzes no dentro da idade,
acendem-se mãos voláteis
e rasgam-se rios de silêncio e sal sobre a idade do tempo.
Talvez um corpo se erga do nada e caminhe
abrindo brechas no vazio…
talvez uma ave esquecida a planar no horizonte azul
esvoace sobre a praia e a montanha
e cresça
em voos de esperança para além do sonho…
talvez uma flor desabroche das palavras prenhes
de silêncios e sombras,
e dê à luz formas ávidas de ser.