Romulo Narducci é Poeta, escritor, artista militante e um dos idealizadores do evento Uma Noite na Taverna. Autor de dois livros de poesia "Orações Licenciosas (Ou Cancioneiro Erótico)" e "Tudo Que Morre é Consumado", de uma peça teatral "Dissolvendo Sombras". Publicou o seu primeiro conto "Um Sax Tenor" na coletânea "FLUPP PENSA - 43 Novos Autores", em 2012. Tem em sua arte a influência de movimentos como o Byronismo e a Beat Generation, difunde atualmente o "Tavernismo" como proposta de um novo movimento artístico de nossa época.
Tudo Que Morre é Consumado, por Rodrigo Santos:
"Tudo que morre é consumado" é um marco na poesia brasileira, e digo isso sem o menor comprometimento de amizade. Bem diagramado, bem FEITO, e com as excelentes poesias do Mestre Romulo Narducci, expoente máximo da poesia gonçalense - e brasileira.
A poesia brasileira sofreu um golpe muito pesado com a Semana de Arte Moderna, quando se instituiu um badauê generalizado, atribuindo o conceito de "arte" a qualquer produção. Os benefícios de inclusão social e quebra de paradigmas não são suficientes para compensar a erosão do Sublime, da beleza, no fazer poético.
De lá para cá, vários poetas se destacaram, a ferro e fogo. Mas tirando esses mestres de brilho próprio, muita merda foi - e É- produzida e chamada levianamente de poesia.
Romulo Narducci é um artesão da palavra, um poeta no sentido clássico - mesmo sabendo usar as benesses da liberdade formal, liberdade sem libertinagem literária, e seus poemas refletem a angústia e a dor emparelhadas com a delícia e o hedonismo em ser humano. "Tudo que morre é consumado" foi pensado para ser um grande livro, e o é. Finca de vez a bandeira tavernista no cenário literário nacional, e nela tremula a flâmula do poeta Romulo Narducci.
Orgulhoso de, além de ser seu amigo, ser seu contemporâneo, só posso aplaudir: EVOÉ, ROMULO NARDUCCI!