5 de Maio de 2024 é a data do sublime momento da Ignescência!
Mas a epopeia começa alguns milénios antes, com a instalação do Coração Cósmico nos quadraçais do Rabaçal, algures junto à Ponte de Vale de Telhas, e cuja salvaguarda tem constituído, desde então, o espírito da Pátria Luanca.
As hordas de conquistadores romanos e árabes, e os modernos predadores, foram incapazes de devassar o sagrado templo celta Luanco a partir do qual uma Rosa sagrada, que arde sem se consumir, protege a paz, asperge amor nos corações, viço nas plantas, pureza no ar e frescura na água.
…E será o ignitor da nova Civilização!
Henrique Pedro
Códice da Pátria Luanca
(O Enigma da Ponte de Vale de Telhas)
Ego sum qui sum!
São os meus pensamentos
afectos e sentimentos
minha força de amar
que põem o Universo a pulsar!
Ser ou não ser
não é a questão
mas antes saber
se sou ou não ilusão
Eu mesmo
nós próprios
somos Deus
condenados
à
nossa
própria
salvação
in “Minha Pátria Montanha”
Á Humanidade!
Nota do autor: Por precaução alguns nomes, datas e locais foram alterados.
Índice
Prólogo
I – A lenda
II – A rosa que arde sem se consumir
III – O testemunho do moleiro Vinício
IV – O códice da Pátria Luanca
V – Flávia, agapeta virtuosa
VI – Ildefonso de Pinetus
VII – De como Vale de Telhas tomou o nome
VIII – Entre Vale de Telhas e Vale de Freixo
IX – No limiar do Santuário Luanco
X – Os últimos dias de Mente
XI – Os primeiros dias de Vale de Telhas
XII – O terceiro túmulo
XIII – Do futuro próximo
XIV – Eclipse ou revelação?
XV – A colina das boas ideias
XVI – Celp(h)ius
XVII – A caminho da Caverna dos Maus Pensamentos
XVIII– Na Caverna dos Maus Pensamentos
XIX – Quem é Mobius?
XX – Entre a existência e vida
XXI – Enigmas de fim de caminho
XXII – No limiar do Coração Cósmico
XXIII – Do pecado original
XXIV – Pai, Filho e Espírito Santo
XXV – CILUS (Conselho de Consciências Incorpóreas)
XXVI – X(O)X - A WEB cósmica
XXVII - Nasce uma Consciência Incorpórea
XXVIII - “Te lucis ante terminum”
XXIX - A dimensão cósmica do Amor
XXX - Regresso ao presente futuro
XXXI - Do Excelsus
XXXII - Regresso à luz do dia
XXXIII - A anunciada Ignescência
XXXIV - Uma visão da Cabala
XXXV - Entre o real e o fantástico
XXXVI - A voz do Criador
XXXVII - Triângulo de amor e reflexão
XXXVIII - Retorno ao berço celta luanco
XXXIX - A odisseia Atlante
XL - Dos “luae” até Flávia
XLI - Deógena
XLII- A batalha de Pinidius
XLIII - Decifra-se a lenda
XLIV – A pedra que falta
Posfácio
Apóstila
Cronologia
Personagens
Glossário
Mapa I – A Pátria Luanca no Mundo
Mapa II – Mirandela à beira do Atlântico
Mapa III – A Terra Quente
Mapa IV – O Coração da Pátria Luanca
Mapa V – O Santuário Luanca
Mapa VI – Itinerário Geral
Mapa VII – Itinerário de pormenor
Prólogo
Quando, a partir das serras da Padrela ou de Montezinho, da Nogueira ou de Bornes, o relevo se afunda e adoça e o granito cede lugar ao xisto, o ar aquece e o solo se torna mais generoso, o Tuela e o Rabaçal, que acabam abraçados no Tua, demarcam, coadjuvados por outros tributários menores, um território ondulado de suaves colinas e vales arejados, no qual imperam olivais, vinhedos, hortas e pomares.
É a Terra Quente!
Rica de excrescências castrejas mitificadas por sedutoras lendas de tesouros e moiras encantadas, disfarces de verdades passadas que a História não encontrou melhor forma de registar.
Os vestígios mais antigos e decifráveis sugerem ter sido habitada por tribos Luancas, da grande família Celtibera, que tinham a sua principal cidade no ópido Merva, situada nos limites da actual Mirandela.
Faziam da bolota o pão do dia a dia, prestavam culto ao varrão, alegravam-se de puro vinho e untavam o estômago e o corpo com azeite virgem.
Viviam, preferencialmente, em castros alcandorados sobre os rios, mas também edificavam frágeis povoados, com ramos, lama seca e colmo, quando se entregavam a insipientes práticas agrícolas.
Dominados pelos Romanos primeiro, Suevos e Visigodos mais tarde, todos acabariam rendidos à Fé de Cristo congraçados numa nação cristã, com excepção dos muçulmanos, que também entram na história, sem que por aqui tenham delegado outras marcas relevantes que não sejam os traumas culturais resultantes do seu desapiedado fanatismo.
Já os israelitas, insinuantes e pacíficos, como é seu timbre, na peugada de todos os invasores ou acossados de outros reinos e paragens, desde sempre souberam fazer sentir a sua presença, integrando-se nas sociedades instaladas e influenciando, de forma indelével, cultura, usos, costumes, gastronomia e caracteres.
Mas a verdadeira alma desta terra está, sobretudo, no seu incomparável telurismo, na magia das energias fluviáteis, nas forças benéficas guardadas no caos imponente dos maciços graníticos que protegem os rios, e que, só agora, nos tempos que correm, a dinâmica descomunal das modernas tecnologias ousa ameaçar e subverter.
Como no caso da ponte de Vale de Telhas, cujo enigma, todavia, não está na Muralha, nem no Cabeço ou, mais abaixo, no Buraco da Muradelha, entre Vale de Salgueiro e o rio, nem tanto na própria ponte mas, outrossim, um pouco mais acima, adensando-se por sobre toda a mítica pátria Luanca.
Lá iremos!
encomendas enviar mail para: geral@veroverso.com