Espera
Há espera do comboio,
Que me leva onde quero estar.
Mais uma vez sozinho, a pensar,
Enquanto não chega a hora.
Tentando alcançar a razão de algo irracional,
Onde só a demência consegue compreender.
Vários rostos eu vejo,
E nenhum nada me diz.
Vazios de expressão,
Fantasmas no tempo sem reacção.
Miséria de vida onde todos sofrem,
Almas perdidas numa época triste.
Poesia