Tal como António Machado, que dizia não existir caminho, mas caminhar, Paulo Afonso Ramos, neste seu: “Caminho da vontade”, preconiza esse princípio.
(Xavier Zarco)
Mostra-nos portanto um conceito de necessidade de alcançar algo para o valorar. Qualquer coisa, material ou imaterial, só se torna de facto algo para nós a partir do instante em que dela temos noção. Daí a necessidade de aprimorar o conhecimento das coisas do mundo.
Talvez por isso, e digo talvez porque só o autor poderá dizer se essa era ou não a intenção, logo nas páginas iniciais se encontre uma citação de Allan Poe e que é a seguinte:
“Quem sonha de dia tem consciência de muitas coisas que escapam a quem sonha só de noite”
(Xavier Zarco)