É com muito orgulho que apresento esta obra poética dedicada à deificação Humana e às suas ausências, ao hedonismo poético da orgia e ao ópio ao absurdismo da demência e paranóia. Um Khaos Poeticum de sensações, de exaltações da libido, de viagens em alucinógenos, de cultos à Natureza, de sexualidade orgiástica, de desilusão e decadências várias. Uma viagem caótica aos âmagos dos desejos e frustrações Humanas.
“I tell you: one must still have Khaos in one, to give birth to a dancing star.”
Friedrich Nietzsche, Thus Spoke Zarathustra
A obra literária pode ser adquirida em livro ou e-book em Lulu.com ou BMResende.net.
E no início era o Khaos.
Na faísca da inexistência se despoletou a dinâmica do Ser, a interacção e a interjeição, do Nada chegado o Tudo, do Tudo o Nada se reveste novamente...
E o Khaos nasce, sem nunca ter nascido, uma eternidade de consequências em veemências e rebeliões, de causas em ordenamentos estabelecidos na ausência da ordem, iterações de variáveis elevadas ao extremo da fronteira da sapiência, perfeccionismos imperfeitos na Consciência Cósmica das existências. E no ponto de início se desencadeia a explosividade das correlações incertas, certas certezas de não ter certezas, a vivência no apogeu relampeja o relativismo absoluto! Infinitude de possibilidades, tudo numa única, frutuita, efémera... convicção...
E da lágrima de uma tristeza caída do alto abismo nas ondas serenas nocturnas dos mares de sentimentos se desencadeará a tempestade! E se ouvirá no Cosmos o rimbombar dos trovões, se destruirá a ordem dos Inumanos com ondas de sentimentalismos enraivecidos! Nas amarras, oprimidos...
E de um beijo se fará uma epopeia de fraternidade! Uma constelação de contaminações de emoções em variáveis multiplicáveis, da orgia emancipante dos afectos se abafará a vacuidade e a barbárie dos Inumanos, encenadores de o serem, Humanos, ausências de Vida sem o saberem, sempre conhecerão o seu desconhecimento, se faça a intempérie do Khaos!
E do Khaos tudo advém, o Khaos em si, e se de Khaos se encherem os dinamismos da Consciência Cósmica, o Ser será! Finalmente...
Dos relativismos das apoteoses Humanas, o Ser que sempre será nos extasia a alma, a alma de si própria, o Eu livre das falsas ordens Inumanas, e da poesia surtirá a deificação, gritos das almas sedentas pelas vibrações do Cosmos, em mim o sinto, em mim a sinto, e assim o farei, Khaos Poeticum...