Segundo livro de Rui Diniz.
Há bandeiras e fogo nestas páginas. Há bandeiras que ardem, há chamas como bandeira. Há palavras como arma contra a verdade que não o é, há uma busca como verdade em si mesma. Há aqui uma visão única sobre o que nos rodeia. Há aqui um mundo a arder em mentiras e dogmas. Há aqui bandeiras que não servem a ninguém. Há bandeiras e fogo nestas páginas. Deixem-nas arder.
"Há bandeiras e fogo nestas páginas.
Há bandeiras que ardem, há chamas como bandeira. Há palavras como arma contra a verdade que não o é, há uma busca como verdade em si mesma.
Há histórias, reais, fictícias, mas coerentes em si mesmas e com as outras. Há uma visão, um tema, um Universo.
Há uma mente.
Ler os poemas que se seguem é, pelo que me diz respeito, espreitar a mente do autor. É certo que isso é comum a toda a boa poesia, mas este caso parece-me especial. Talvez seja por conhecer bem o Rui que o vejo espelhado em todas as palavras aqui contidas, mas penso que não. Penso que estes poemas estão demasiado mergulhados no seu característico inconformismo (ou mesmo ANTI-conformismo, como lhe digo por piada), para não serem entendidos como um ponto de vista único sobre o mundo. Mesmo quando fala de amor (que poeta não fala de amor, afinal?) as mesmas ideias transparecem, o mesmo questionar das regras assume-se.
Há aqui uma visão única sobre o que nos rodeia. Há aqui um mundo a arder em mentiras e dogmas. Há aqui bandeiras que não servem a ninguém.
Há bandeiras e fogo nestas páginas. Deixem-nas arder."
- Prefácio de Luís F. Alves
"O Rui é um poeta. Diferente. Usando a linguagem da matemática, o Rui é um poeta ao quadrado. Como todos os poetas, escreve. Como poucos poetas, depois de escrever, lê.
E o poema escrito, depois de dito, é outro poema. Nunca uma cópia, outro poema.
Sendo a minha forma de estar na vida ler o que os poetas escrevem, esta duplicidade do trabalho do Rui encanta-me.
O Rui é, por outro lado, o típico poeta dos Novos Tempos, os tempos da Internet. Nela nasceu, nela escreve, nela lê, nela será famoso. Rapidamente, porque na Internet tudo acontece, já.
Que tal rapidez não apague o que de bom por lá anda.
Que o Rui não seja meteorito que se perde no Universo mas aquele que cai nos braços da Terra e permanece para nos recordar os que voam alto porque são poetas."
- Introdução de Luiz Gaspar