
Vida E Obra
Publicado em 08/05/2008 18:26:18 | Tópico: Álvares de Azevedo
| Manuel Antônio Álvares de Azevedo, precursor do romantismo em nossas letras, nasceu em São Paulo (SP), a 12 de setembro de 1831.
Autor de "Noites na Taverna", "Macário" e de copiosa produção poética, muito influenciada pela obra de Byron, morreu no Rio de Janeiro (RJ), a 25 de abril de 1852, quando aluno do quinto ano da Academia de Direito de São Paulo.
É o patrono da cadeira nº. 2, da Academia Brasileira de Letras.
Autor de versos de grande vibração dramática, como os que escreveu impetrando clemência para o capitão Pedro Ivo, herói da revolução praieira, por vezes feriu também a nota humorística. Os versos acima são uma prova disso.
Disse dele Edgard Cavalheiro: "Faltou-lhe para ser gênio, exclusivamente isto: tempo.Fez vibrar todas as cordas da lira, do mais ingênuo lirismo ao mais desabusado erotismo. É zombeteiro e irônico, alegre e triste, vibrante e meigo, sensual e pudico. Devemos-lhe a introdução do humor na poesia brasileira."
Poeta, ensaísta, contista, romancista e dramaturgo, Álvares de Azevedo fez os estudos primários e secundários na cidade do Rio de Janeiro, onde passou a residir a partir dos dois anos de idade.
Em 1844, voltou a São Paulo, de onde retornou no ano seguinte para ingressar no Colégio Pedro II, formando-se em 1846.
Com 17 anos, matriculou-se no curso jurídico da Faculdade de Direito de São Paulo, onde vários grupos intelectuais defendiam a formação de sociedades e publicações de revistas como forma de atuar na vida cultural brasileira.
Participou de várias atividades acadêmicas, entre as quais a fundação da revista Ensaio Filosófico, que discutia o sentimento nacionalista e o sentido da poesia brasileira.
Elaborou também o projeto de fundação de um jornal literário (Crepúsculo ou Estrela), que não chegou a se realizar.
Pertencendo a uma geração que sofreu influência vital do satanismo de Byron, o poeta não fugiu, conforme aponta Mário de Andrade, à "imagem do rapaz morto" disseminada durante o período romântico.
Introjetando não só em sua obra, mas em sua própria vida, o mal-do-século, morreu aos 21 anos incompletos, sem terminar a faculdade, deixando inédita sua obra, composta por poemas, contos, um romance, peças de teatro (escritas entre 1848 e 1851), além de ensaios, cartas e discursos. Em 1853, um ano após a sua morte, foi publicado o livro Lira dos vinte anos, cuja edição o poeta havia deixado preparada.
Obras
12 de Setembro Adeus, meus sonhos! Amor Anima Mea Anjinho Anjos do mar Aí Jesus! Boêmios Cantiga Cantiga do sertanejo, A Crepúsculo do mar Crepúsculo nas montanhas Cônego Filipe, O Desalento Despedidas Desânimo Dinheiro Dorme Editor, O Esperanças Eutanásia Fantasia Harmonia, A Hinos do profeta Idéias íntimas Itália Lembrança de morrer Lembrança dos quinze anos Lenço dela, O Lira dos Vinte Anos Lágrimas da vida Lélia Macário Malva-maça Meu desejo Meu sonho Minha amante Minha desgraça Morena Na minha terra Na várzea Namoro a cavalo No mar No túmulo do meu amigo Noite na Taverna Oh! Não maldigam! Pastor moribundo, O Pensamentos dela Poemas Malditos Poeta, O Por mim? Por que mentias? Página rota Pálida imagem Pálida inocência Saudades Seio de virgem Solfieri Sombra de D. Juan Soneto 2 Soneto 3 Soneto 4 Soneto 5 Sonhando Spleen e "charutos" Só um olhar por compaixão de peço T, A Tarde de outono Tarde de verão Terza rima Toda aquela mulher tem a pureza Trindade Um cadáver de poeta Vida Virgem morta À minha mãe Álvares de Azevedo É Ela! É Ela!
*pesquisa feita em sites da internet.
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