DIA DAS MÃES
- para aquelas que embalam seus filhos mortos
suspiro de mulher cansada
na solidão nublada do quarto
um berço imaginário e vazio ao lado da cama
um choro feito de silêncio - e só
ardendo bem lá no fim-do-mundo da memória
lágrimas deixaram de ser lágrimas
mas o tempo impiedoso insiste
em traze-las de volta - sempre...
de que serve o poema nessas horas?
(11-05-12)
http://www.currupiao.blogspot.it/2012/05/dia-das-maes.html