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Re: Tolerância às Opiniões
Agostinho da Silva, in 'Diário de Alcestes '
Apressando-se em direção à morte, Alceste estava deitada colada a seu esposo e via, moribunda, as lágrimas do homem. Ela ordena aos filhos e ao marido que chorem por ela com frequência; dá ordens aos servos, organiza, alegre, seu funeral com leitos pintados com pavões coloridos, folhagens exóticas e aromas de incenso e açafrão.
"Não devo supor-me infalível" mas cabe-me, cumpre-me transformar a minha vida, a minha fala e a de nós todos e todos nós, na expressão máxima e ao nosso alcance, no mais sublime que pudermos conquistar e nada melhor do que bebermos nas fontes idiomáticas, que são as dos nossos queridos antepassados e outros nem tanto nem antigos, quase nossos contemporâneos, alguns mesmo conterrâneos e vizinhos, deste mesmo lugar que nos une, do luso Poemas e numa língua "TransAtlântica" com raízes desde África Angola, Moçambique, até ao Sul da América, no Brasil, somos irmãos e falantes de uma mesma língua mãe, o que nos impõe respeito por ela (língua) e nós mesmos, uns pelos outros, por isso proponho que melhoremos com as nossas dádivas, o contributo de outros que enalteceram e enriqueceram e deram poder à nossa expressão falada e que nos consideremos merecedores da nossa memória futura neste canto do Luso até agora tão desleixado e deixado ao abandono, muito obrigado e "mãos à obra"
Jorge Santos
(30 Janeiro 2023 - 10.04 horas)
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