
Verdades particulares (recordações)
Data 20/09/2009 05:48:23 | Tópico: Textos -> Amor
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Hoje, fiquei observando a chuva escorrendo pela janela, lembrei-me do que me disseste há um tempo passado:
“Adoro tardes chuvosas... adoro a chuva... gosto de brincar com as gotas, emparelhadas aos meus dedos... acho absurdamente poético”.
Coisas simples. Lembra-se das coisas simples? Elas são a mais pura poesia. Hoje, voltei ao passado, mas, sempre que volto trago somente coisas boas. Tu fazes parte do que é bom pra mim, saiba disso. Estarei contigo sempre, assim como tu estás comigo, mesmo tão distante e mesmo em meio a tantas adversidades. Não relembremos os pingos de chuva como lágrimas, mas, somente como poesia. Depois da chuva, haverá sempre um sol a nos aquecer e com ele, vida nova a cada dia.
Deixou-te aqui, a poesia daquela tarde, onde dancei contigo Sunday smile ao som de Beirut:
Tranqüilo senta-se ao meu lado. Tem cheiro de dia de chuva. Jeito de menino travesso. Olhar de anjo perdido. Fica assim, olhando-me. E depois sorri como quem conta-me um segredo. Fiz olhar-te nos olhos, pra saber do mistério. E vi neles, manhãs de sol amarelo. E canteiros de violetas viçosas. Escutei os sons dos ventos do norte, E senti o arrepio de um dia de frio. De que são feitos esses olhos? De segredos. São janelas fechadas pra mim. Encanta-me. Olhar-te me encanta. Morro sem saber seus segredos. Vivo pra olhar-te nos olhos.
Eu te amo.
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