
(In) Evasões
Data 04/09/2009 12:45:26 | Tópico: Poemas
| É como um tornado que destroí ( e remói) e leva com ele tudo o que podia ser mas não foi. Põe-me nas mãos, espadas afiadas que dilaceram corpos secos transbordados de amor que por inútil rancor são afogados. Tenho tempo para escapar mas deixo que me percorra ( e ao seu redor tudo magoa). E extravaso o que me minto, muito mais do que o que sinto. E de repente tudo acabou. Apenas se espalham os destroços do que (não) sou. Arrependimentos sentidos e sentimentos arrependidos é tudo o que fica. Mas tudo isto de lado... O que te quero mesmo dizer é que não tinha o direito de te usurpar mais um bocado. Desculpa por me ter deixado invadir pelo árido, vermelho, vento quente. Evadi-me da presente aura azul que verdadeiramente percorre a minha mente.
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