
Ao coração
Data 31/08/2009 02:04:45 | Tópico: Poemas -> Amor
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Frágil coração desatado compasso que te tocas. Do fim do meio e começo meio torto, Tu carregas tanto, e o tanto te sufoca. Mas não será de mim a pena de um morto.
Tu és coração altivo tanto fácil desgarrado. Nobre companheiro, velhaco amigo. E nesse pobre peito apaixonado, Chora e sorri, mesmo que de castigo.
Onde fostes àquelas horas, quando do meu peito tu fugias? Responde assim, um coração não entendido: -Batia as portas do desespero, subia aos céus das alegrias, seguia aos amores que eu tenho, amava mesmo que ferido.
Tenho, porque tenho coração, doce manto de carmim. E aqui esquerdo, cheio do sentimento meu. Destoa, em versos o melhor que sou de mim, E bate, vive e sofre pelo amor que é todo teu.
Vivente pulsa o sangue vida em minhas veias. Sopro de saudade que soa ao passar de cada hora. Amarrado, seguro e preso na paixão de tuas teias. Sou alegre alma que vaga pelos dias de agora.
Ama coração! Tu mesmo de amor maior se tenhas feito. E de amar, tu serás eterno menino a procura de carinho. E mesmo que sofras nesse meu peito, Tu já não mais viverás em desalinho.
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