
Dueto
Data 29/08/2009 03:55:11 | Tópico: Poemas -> Amor
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Queres que eu saia da tua vida?
Eu não posso pedir isso, meu amor não é assim.
Nem o meu assim se finda.
Não quero te fazer sofrer,
faço-te mal... Devo desaparecer
Se tu desaparecesses faria um mal pior.
Casa comigo? Vamos fugir deste mundo!
Esqueçamos de tudo!
Somos sonhadores.
Sim, somos. Tu e eu, somos como um só.
Não ouso ser eu sem ti.
Não ouse ser tu sem mim.
Sem tu, eu teria uma morte poética
A poesia em minha vida teria um fim.
Somos vitimados pelo amor que nos nutre.
Que borbulha em nossas veias.
Ele treme , balança, sacode no peito.
Queima-nos com suas chamas.
Mesmo de olhos fechados,
Tu podes sentir o que eu sinto.
Quando estou contigo nada me importa.
Mesmo que a escrita seja torta...
Não fujo, não tento, sem ti eu não fico.
Sem ti, eu não Ficarei.
Pensei em te deixar. Odiei-te, por mais de uma vez,
Mas, de odiar-te, ainda mais de amei.
Odeie-me mil vezes...
Ame-me apenas uma... É só desta única vez que eu viverei.
Nem Os nossos escritos fogem da poesia.
Tu és poeta.
Tua escrita, é sim, escrita reta.
Não sou poeta... Quem me dera...
Quem me dera te prender nos versos.
Tu sabes que eu não faço poesia...
Tu sabes...
Isso tudo é culpa tua.
Tu fazes a melhor de todas as poesias.
Aquela trazida dessa apaixonante alma sua.
Vês a tua mão em mim?
Vês o que me tornei?
Tu sempre foste poeta, te assuma!
Sou reflexo de tua poesia.
Não sou poeta.
Apenas amo uma.
Ama-me, assim, desse jeito só nosso.
Não há como fugir, já nem quero e nem posso.
Somos dois loucos.
E te odeio, e, te amo.
E amar assim é para poucos.
Somos... aos que restaram, somos loucos...
Eu te amo, e, te odeio.
Estamos condenados
Fadados a vivermos assim um do outro...
Unidos pelo nosso amor...
Presos pelos versos de uma poesia
Que se enreda aos poucos.
Pra sempre loucos apaixonados.
Atados ao verso e a prosa.
Metricamente traçados.
Intimamente sentidos.
Já estou tão incorporado...
Que eu não sei mais onde termino
E onde tu começas em mim...
É porque amamos ao nosso jeito,
e isso é uma poesia que jamais terá um fim
Somos suspeitos para falar
Não importa,
Só nós sabemos o que é amar.
Nosso amor é egoísta e desmedido.
Ficas comigo esta noite?
ou agora, a qualquer hora...
Todas as noites eu sou tua
Uma noite não me basta...
Quero a vida ao teu lado
Trago no peito muito amor pela minha Jocasta.
Trago no peito o amor maior
que qualquer mortal jamais tenha notado
Ai, mas que saudade nefasta!
Nem quando estou contigo, ela se afasta!
É de saudade que vive os que amam,
e de viver o amor que nunca se desgasta.
Isso nem é verso
Nem poesia, nem prosa
Nem sei o que é
Mas é nosso.
Linhas descritas da forma mais carinhosa.
Eu deveria jogá-lo ao vento.
Então, joga-me fora!
Agora!
Jogo-te.
Jogo-te um beijo, sem demora!
Então, vem, não perca mais nem um segundo.
Beija-me como se nada mais importasse nesse mundo.
Eu te amo, em prosa, verso e poesia
E só nós dois sabemos realmente,
O que é amar em demasia.
Acho que fizemos poesia
Viu? Tu és poeta! Não renegue!
Sou apaixonado, e, estou completamente entregue.
Devemos mostrar a outros olhos o nosso feito.
O que tu não pedes com jeito que eu não aceito?
Que todos saibam então, o que guardamos, cá no peito.
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