
SOLIDÃO E OUTRA VEZ
Data 15/06/2007 14:38:50 | Tópico: Poemas
| SOLIDÃO
Na corrosão do ser mostra-se um lago de cristal num lugarejo de almas... Na corrosão do ser treme uma voz, gritando. Nasce um amor sem timbre e se vai perdendo gosto. Na corrosão do ser há um espelho quebrado. Há um vaso quebrado. [Silente alma desvanecendo no rosto do que vivencia a alusão do solitário crescendo só com faces de nuance e silêncio. Na alma, sabe!
OUTRA VEZ
[Foi como a noite, tu havias aparecido a mim. Os olhos crescendo, convertem-se a ti.] O tempo passa, os dias vão embora pois já foram mobilizados. Minha alma tanto dança.
O amor que esperei de ti. Minh' alma chama como quem sempre ama. Os olhos crescendo como plenilúnio. Pareceu. Olhou pra mim nos olhos. Teus lábios queimando como ponto aberto, outra vez, só pra mim. ... E sumiu semi-aberto com majestosa flor, outra vez. ERa só um sonho de amor: inacabado. Apareceu, subiu aos céus e desapareceu contigo e comigo, outra vez como o pôr-do-sol. ... Minha alma te chama. Antes patético e humano [decisão errada], Depois sincero desejo insano. Nada faz parte do nada. Assim é o amor que invade, transforma o ser em terreno fértil, amoroso e satisfaz. ... O corpo tremendo de dor e amor - Ferida, outra vez, se direcionou para mim sem desculpa ou pedir licença.
[Davys Rodrigues de Sousa - 07/11/03]
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