
INCÓGNITA DO SER
Data 21/08/2009 01:33:52 | Tópico: Poemas -> Introspecção
| INCÓGNITA DO SER Não sei onde moro Nem se vivo Estou absorvido pela vida. Não sei mais se te amo Ou se apenas te quero A aminézia tomou conta Do meu consciente. Já não sei também Se sei. Estou inconsciente. Sinto-me violento E possesso nesta inconsciência. Selvagem na Paixão Abstêmico no Amor Já inconstante, Se a constância era uma Virtude. Não sei se conto ou Se se canto. São tantos números e tantas Contas. Serei um Pitágoras Por conveniência. Mas se sento um instante Não sei se penso Ou se devaneio. Se olho alguma coisa Ou fecho os olhos Para nada ver. Não sei se estou realmente Só, Ou se a solidão Fez-se-me companheira Constante. Não sei se Comte, Deixou-me com x exponencial Por resolver Da equação matemática, Ou se caio geograficamente Como as cataratas do Iguaçu.
autor: Juarez Umbelino da Silva SENSAÇÃO I
Ambíguo na Amplidão do Ato de não ser Apático, mas enfático Atônito, pelo fato De parecer lunático E o diagnóstico Demonstrar normal.
AGONIA Por não te encontrar Não te ver Nem sentir Nem te amar De longe agonizo Por perto não estar Se me afogo Em lágrimas Em soluços... E se o grito é o silêncio Na solidão me arrebento. Ah! Esta fúria! Esta fúria que alucina. Absorve...se absorve. Implosão!...de sentimentos Desvairados Que se imiscuem nas entranhas Putrefatas deste Ser em Agonia. Autor: Juarez Umbelino da Silva
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