
LUXOS E LIXOS
Data 13/08/2009 17:48:27 | Tópico: Poemas -> Sociais
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Não quero riquezas materiais, luxos para amigo ver e cobiçar, invejando o que é meu, só porque não tem o mínimo de bom gosto, que usufruo.
Assim ter uma biblioteca bem coordenada e uma casa sempre limpa, isso me apraz, por forma, a que de cara lavada, possa receber as visitas, no chegar da noite silente.
Um sorriso no rosto de um amigo ao entrar na minha humilde casa, de entro tudo bem asseada, é um conforto para o meu pobre coração, sempre inquieto, desde as primícias.
Aqueles que para terem luxos, deixam de se alimentar condignamente, para os poder adquirir, são totalmente submersos, pela grandeza que lhes dão, perfeitos idiotas.
Sim… não passam de um zero à esquerda, porque luxos são coisas abstractas, de pouca monta: quem sabe nessa altura, pelejas travando, entre si, digam não ao embuste.
Quem tem, tem… quem não tem, não tem. Sendo que os primeiros são uns frívolos, sem personalidade, enquanto os outros mantém sua identidade, e mais: vivem felizes.
E ser apenas aquele que tendo o suficiente tem tudo. Que o novo-rico vai por aí a contrair obrigações, não para ser mas parecer-se, numa arrogância, do que nunca virá a ter.
Ah, minha humilde casa, nas tuas salas não entram nunca a mediocridade e o pouco que tenho, jamais deixo que falte alguma coisa a alguém, acima de tudo, o bem-estar.
Jorge Humberto 12/08/09
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