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Data 11/08/2009 21:30:40 | Tópico: Poemas
| O dia é sempre novo As cores sempre frescas A fonte jorra além do infinito.
Giro o mundo em pombagira Baião ancião mesopotâmico Em cada instante um semblante Aos joelhos força lancinante Ao coração sina alucinante.
Fujo da rima pra alcançar silêncio Me esqueço os mimos pra vislumbrar o momento Amigos loucos parasitas e simbiontes Quem muito tem e muito dá fica só com o dedo pra chupar.
No que vão gostando de mim é quando tenho de ir embora Sem mistério descarado tão óbvio que faz afugentar Sou solidão pacificada na implosão do ritmo Sou brisa quente fazendo suíngue às platinadas asas Murmúrio singelo da boa grama sou a árvore chorando sem testemunhas.
A fogueira queima Arde e nos une.
Nos entornos da chama Bandeiras de amor tremeluzem impasses à tecnosfera Espíritos destros e fugazes deitam ao chão o grande medo Os piratas do violeta navegam.
Tomo a linha de meu raciocínio e faço-lhe um macramê bizonho Nós cegos infindos desenhando a mandala do humor Trançado de nossa paixão gaiana.
A luta pela vida Há sim os que lutam tal luta E não me quero esquecer disto Ahow Ahow Xivas Da Silva! - E quero ver neguinho me dizer que esta luta não vale o suor e o sangue. Setembro, 2008, São Paulo.
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