
Invernia
Data 31/07/2009 23:53:20 | Tópico: Poemas
| Badaladas do sino Ecoam pela aldeia deserta Porta-voz do destino Recordam aos velhos a morte certa
Quando será nunca mais Primavera Pelo menos um dia radioso Que enfeite a atmosfera Neste tempo tão chuvoso?
Ah, rapazes do meu tempo Ah, mocidade da minha geração Uma fogueira no peito Uma laranja em cada mão Esqueçamos o tempo já passado Vamos apanhar gelo Vamos colorir o coração
(Nasçam malmequeres Cresça a couve que se sache e se monde que se colha e se coma)
Lá, onde corre a fresca regueira onde cresce o agrião Enchamos o cinzento de laranjas uma no céu, uma em cada mão
O sino dobra novamente a finados... "Poema" meu que fecha o romance Entre Cós e Alpedriz
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