
POEMICÍDIO
Data 20/07/2009 11:46:14 | Tópico: Poemas -> Reflexão
| Comer o papel escrito denotativamente É processá-lo usando a máquina do metabolismo E o expelir do organismo, Através do reto, Para que aflua ao caminho dos demais dejetos. Ah, com o perpasso do tempo, Á mãe NATUREZA regressa Como o fecundo adubo qual alimenta a terra.
Degustar as letras, Metonimicamente, É disparar a tinta: Bala da ferina lufada de fricção Ao verso dirigida.
Pranto do meu pranto É quando o gosto do meu fel planta e derrama lágrimas da minha errância, culpa que sangra o réu!
Afinal, Assassino o meu filho; Assassino o fragmento mais querido da minha ilha; Assassino minha lavra: Dando cabo do meu poema Pois, assim, aplaco a raiva.
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
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