
História
Data 08/06/2007 16:02:13 | Tópico: Poemas
| Escrevo versos desencontrados Sentimentos de amor, Temores mais receados, A melancólica expressão da dor.
Violências propositadas, Imaginação que persegue e insiste Daquelas horas amarguradas, Atlas de vida triste que não existe.
Quem saberá porque vê Um ultraje à verdade, Esquizofrenia de quem não lê.
Memórias da podridão exequível Encaixadas num puzzle imperdoável.
Muito amor que não vingará, Agastado por não existir, Traição essa que perpetuará A vida que com outra se fundira.
Mil corações que se embalam, Azoinados por árias sem significado, Tenebrosos sons que despertam Algo mais que o simples pecado.
Mil corações que vivem Insignificantes como nada, Nunca mais desesperem, Há sempre uma alma culpada, Alma que em sonhos todos temem.
Sempre a desanimar… Em cada segundo que passa Deixaremos todos de sonhar, Eterno descanso, uma vida nossa.
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