António Oliveira

Data 08/07/2009 15:39:20 | Tópico: Poemas -> Sociais

I
António Oliveira
Salazar

Filho do Vimieiro foi
E ditador se veio a tornar,
De belo nada fez
Mas, muitas famílias
Deixou a chorar,

Quando seus entes queridos
Viram ser capturados,
Para nas mortíferas prisões
Os instalarem,
Por causa de uma simples
E engenhosa frase,
Que contra o “ESTADO NOVO”
Proferida foi,

De sua vida
Um profundo isolamento fez,
Preparando assim as
Suas jogadas tácticas
Contra a rigidez
Da forte oposição
Que com a guerra colonial
Queria acabar.

As revoltas

De mil novecentos e trinta e sete,
Ao vinte e cinco de Abril,
Muitas foram as revoltas,
Mas todas elas falhadas.

Algumas ficaram pelo caminho,
Outras chegaram ao destino,
Mas, todas elas foram repelidas,
Pelas leais forças.

Os cabecilhas tiveram,
Como fado a deportação,
Ou a prisão,
Mas outros os políticos,
A exilar-se foram obrigados,
Mas, para sua sorte
A política encontrava-se expiada
Por agentes da Estatal Polícia,
Que sempre disfarçados se encontravam.





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