
Águas: Alerta em Poesia
Data 30/06/2009 13:06:38 | Tópico: Poemas
| Águas: Alerta em Poesia
Quer rarefeitas ou densas Doces, de Sal, são águas Águas remotas vertentes Águas bravias, imensas.
Águas correntes, revoltas Saciando ou socorrendo Salvadoras ao desalento Águas: Seres sobrevivendo.
Gélidas, tépidas, amenas Águas qual avivamento Aparentemente infindáveis Enganos, por trás, sofrimento.
Homens da terra são donos Das fortunas, das maldades Esculpem das águas a seca Expiando pesados ônus.
Aviltam, desequilibram Homens sem dó, nonsense Avessos e desregrados Sem consciência, matam.
Homens que não preservam Retiram sonhos, chances, vida Alheios nada nos reservam Homens despertam feridas.
Águas, contrárias aos homens Necessárias, se ausentando Sofrimentos provocando Homens sem lei, sem nomes.
Homens águas e poderio Vencer, sempre o mais forte Mas o mais forte é fraco Destroem, destituem a sorte.
Águas, homens, afinal? Futuro certo de memórias Antes águas, mares hoje Sal Das águas restarem histórias.
# Um apelo pela preservação das Águas, tão necessárias ao mundo, a sobrevivência...
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