
PLEONASMO DO POEMA-POESIA
Data 15/06/2009 12:14:08 | Tópico: Poemas
|
O Poema é uma centelha Concomitantemente Conclamada e errática.
O Poema é a equação Que habita o cérebro Da nossa dualidade: Pavimenta a alameda da emoção e da racionalidade.
O Poema é uma enigmática areia movediça: Rebenta prenhe ou órfão de um intento E trilha vias do alcácer das viroses dos abstratos, concretos tormentos (sejam os frívolos dissabores, seja a dantesca luminescência da bruma do quase aniquilamento), Antes de se transmudar em monumento Á Lógica, ao tornado dos vulcânicos sentimentos Ou ao maremoto dos libertários devaneios.
O Poema é a aquarela De um premeditado Ou inesperado Estalo:
Nasce no córtex, Navegando pelo Oceano de teias e correntes da mente
Para, em seguida, desaguar sobre O espaço vazio como palavra: Quer Verso insalubre, amarelo, hospitalar, alegria flagelada; Quer jucunda ventania, Poesia em estado de Graça!
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
|
|