
zen
Data 04/06/2009 15:56:02 | Tópico: Poemas
| sinto uma fadiga esquelética todas a vezes que fecho os olhos para te contemplar, recuso abri-los! aguentarei nas pernas este corpo estático mesmo que fique pálido, doente, de tão magro porque prefiro beber-te e tu sugares-me o ser. sinto a serenidade, de cada vez que o meu coração palpita e a melancolia desaparece porque partilhamos o mesmo sentimento de luz
tu és luz!
o sol que me acompanha no tempo do tempo e o meu corpo condenado ao castigo de viver por te amar tanto. houve um momento em que me senti abandonado quando outros visitaste primeiro contudo irradiada de felicidade vieste para me levares no teu breve sono já os meus olhos te abençoavam e os meus braços desfaleciam... e voavam e voavam para ti!
hoje despeço-me de ti mas não como outras vezes em que com o tempo voltava despeço-me com a certeza de um nunca um nunca mais visitar-te!
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