
APLAUSOS… A QUEM SERVE!
Data 28/05/2009 17:25:28 | Tópico: Poemas -> Reflexão
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Quando se trabalha por gosto, e, assumes, em cada poema teu, essa responsabilidade, de quem se preocupa, com seu desempenho e no que aos outros vai deixar, como o mais alto de si, certeza virá, de que estás a cumprir bem, o teu papel.
Acomodar não deves, nem de ser o teu maior crítico, não deixando de ler, humildemente e com muita atenção, a opinião, de teus leitores, com todas as suas diferenças e questionamentos, naturais e necessários, em que, com toda a tua grandeza, deverás responder.
Quem escreve, não o faz para si, mas de si, para os outros. É uma constante, como quem lavra a terra, para aí semear e plantar, o que, um dia, será alimento de muitos.
Não entres porém no repleno, repetindo-te, vezes sem conta, ao que escolhes, para escrever, porque o mais provável, é que o fruto apodreça, pois o mundo é um todo, e, a tua obrigação, poeta, escreveres sobre ele, ao deixares a tua aprendizagem, como um caminho, possível.
É que, por mais que te doa, nunca será o bastante, ante aqueles, que agora sofrem e precisam, urgentemente, de quem os dignifique e lhes traga a voz, de há muito roubada, pelos senhores da guerra, num infanticídio e num fratricídio, que, em tudo, lembra, a degola dos inocentes.
Todo o poeta tem deveres, para com o mundo e seu povo!
Lembrar porém, de que não se deve olvidar nunca, aqueles belos poemas, quais quadros vivos, sobre a natureza e o amor. Em última e primeira análise, assim nossa concepção.
Traz-nos, poeta, a liberdade! E sê inteiro… não te deixes, pela metade… do convenientemente, correcto.
Jorge Humberto 27/05/09
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