
Por enquanto
Data 28/05/2009 00:20:23 | Tópico: Prosas Poéticas
| Fugiste por entre os meus dedos Como uma brisa fina e fria. Sinto-te confusa, cheia de medos. Não quero estar assim, Perdido neste caminho sem fim. Parece que te perco, meu amor Que loucura esta, tornada dor. Tento resolver a minha cabeça, Na curva de mais uma hora. Nem consigo chorar. Os meus olhos secaram... Estarei a ficar resolvido? As tuas incertezas tornam-se minhas. Atrasam o meu pensamento. Tornam-me fraco. Tremo por dentro. Sou, efectivamente, menos eu. Sou menos tudo. Solto do teu amor. Desprovido. Porquê? Porque me desassossegas e Me tiras o sono nestas noites quentes? Estou sozinho. Acabei de fumar mais um cigarro, Preocupado com o bater desatinado do meu coração. Por amor, estou quase morto. Moribundo neste sofá laranja, Que me enfeita a sala e onde, agora, me sento. Continuo sozinho. Sei que estás aí. Algures. Sê resoluta. Não me prendas neste fio. Amadurece. Sente. Acredita. Pensa. Sê um pouco mais introspectiva. A minha morada é a mesma. Quando quiseres vem. Estou aqui! Por enquanto...
28 de Maio de 2009
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