
AMOR PLATÔNICO
Data 23/05/2009 19:07:59 | Tópico: Poemas
| Meu amor platônico aparece na janela; Todos os meus sonhos se debrucam sobre ela. E lentamente a vejo sumir entre a cortina; Mal sabe o mundo o quanto amo esta menina.
Se na rua sai, tu nao sabes, eu me consumo; Quando me olhas – Santo Deus – quase nao durmo! E passa por esta grama tão cinzenta; Também desfilas em meu peito, oh borboleta!
Mais o que desejo, infelizmente, não e meu; Pois este presente a vida nao me deu. Tu eis de outro e este e todo o meu tormento; Que me faz morto, desgraçado, um ciumento.
Já não resolve censurar o que eu sinto; Falem o que quiser, parece tolo, mais não minto. Eu preferia sofrer por ter lhe perdido; Do que viver chorando por nunca ter lhe tido.
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