
E ASSIM NASCEU UM POEMA
Data 19/05/2009 17:39:53 | Tópico: Poemas
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Sopra uma leve brisa, em seu entardecer. E cortinas dançam, denunciando janelas, com insectos, tontos de vidro, buscando, uma só saída, por entre mil panos coloridos.
Acendendo os lustres e correndo tecidos, de pronto, toda a sala, ganha uma nova vida. Insistindo algumas das sombras, desenham estranhas figuras geométricas, nas paredes.
Copo na mão (de cor translúcida), por entre os imensos corredores, à meia-luz, vou observando, alguns quadros, enquanto caminho, para deleite de meus olhos, tentando conter, tanta beleza junta.
Voltando à sala, vejo que, todas as flores, lá de casa, estão fechadas em botão, esperando a manhã. E vem-me uma leve sensação, de que, por empatia, lhes escuto, todo o mínimo, dos mínimos, dos ruídos.
Desligando os lustres, acendo várias velas, de cheiro e reina uma paz contagiosa, que assim, culmina, pela inspiração e pela imaginação, que, em versos, vos deixo, este meu simples poema, nascido para ser.
Jorge Humberto 18/05/09
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