Sem amor que Falo

Data 18/05/2009 19:10:34 | Tópico: Poemas -> Amor

Rasga o luto da princesa
Torna-lhe rapariga
Ou taberneira
Nas cintilações do feno
Celeste e ocre
Nas modulações do Inferno
Em que cederam
Madalenas púberes
Matronas úberes
Sob os cânticos
Féericos...

Rasga as sedas da donzela
Zela-lhe intumescidas
As maçãs dos seios
Entremeio dentes
Geme o gibão decente
Desce às serpes e risos
Aos guisos plenamente
Toca desarrazoada aos dentes,
Aos gritos inclementes
Toca ao farfalhar das fontes
Ao cantar das gentes
Toca ao norte do juízo
Mas, se benze piamente...




Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=83371