
...lacrima profundae...
Data 14/05/2009 21:08:39 | Tópico: Poemas -> Surrealistas
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Sumptuosidade "averdiscada" irascível dos olhos Alcalina frescura da impureza da alma Derramada nos recônditos berberes do rosto Abrem as portas, sem fugir, sem correr, com calma
Triste vagar Perde-se o rito
Voa a água imbebível do espírito Viagem eterna da graciosidade temível Vivendo na agonia…deste eterno cair Na orla deste inferno, sádico e infalível
Ardência mortal Perdida na chama viva
Nascentes impuras das emoções calcadas Onde flui o sal das quimeras andantes Rejúbilo do mal, tal e qual a sua cruz sincera Enterrada na sombra…oh! Fonte dos crentes
Escurece a face Da luz se esconde
Esguicho sumptuoso, frívolo, silencioso Dramática queda desse orvalho ocular Veste-se de branco, na negrura do seu ser Reflectindo a imensidão das águas…do seu mar
Afogada nas dores Nas profundezas dos abismos
Morrendo nos dias vazios e cinzentos…padece Faz-se moribunda das faces inertes, apodrecidas …correndo pelo íngreme tempo…que anoitece Jazendo na boca, que grita a dor das despedidas
Chora o adeus Grita a partida
Secas as fontes do saber e da misericórdia Cai a chuva, despede-se na mágoa atraiçoada Vertida neste enterro, na morbilidade da custódia Fica presa nos limbos…viverá amaldiçoada
Inerte no tempo Sem tempo de vida
Triste lágrima! "As lembranças têm mais poesia que as esperanças, assim como as ruínas são muito mais poéticas que as etapas de construção de um edifício." (Jacinto Benavente)
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