Para a minha lápide

Data 08/05/2009 22:30:36 | Tópico: Poemas

Eis-me aqui. sou eu!
nem santo nem fariseu
(serei filho de ninguém
que me importa tal ouvir?...)
Sou eu, o louco
sem lei nem fé,
o tresloucado
que em todo o lado
sonha ser...
e é!

Sou eu, tal qual!
o incompreendido
que numa noite gelada
sem luz sem nada
Deus ou o Diabo
à rua deitou.
Infausta glória!...
fui vã vitória
assim...
mas sou!

____________
do tempo em que eu escrevia com o meu verdadeiro nome 'Fernando Reis'. Poema publicado na Antologia Escritores Brasileiros e Autores de Países de Língua Portuguesa, 3ª Ed. 2006 Editora RB



Este texto vem de Luso-Poemas
https://www.luso-poemas.net

Pode visualizá-lo seguindo este link:
https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=82046