
ONDE O HOMEM POR ENTRE A FÉ
Data 25/04/2009 17:55:52 | Tópico: Prosas Poéticas
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Ah, mas nós, como muitas das vezes, já o escrevi, não precisaríamos nunca de deuses, se nos acreditássemos, como pessoas, nem de ajoelharmo-nos jamais, perante estátuas e anjos, num acto de contrição.
É que tudo isto (de deuses e de semi-deuses), é apenas o caminho mais fácil, quando diante de um problema. Como se, enquanto seres humanos, não nos bastássemos, para saber, o que é bom ou mau, para as nossas vidas.
Como seres inteligentes, todos temos o discernimento suficiente, para nos conhecermos, sabendo perfeitamente, que caminhos a evitar ou buscar.
A isso se chama, crescer e aprender, formando um carácter, enquanto pessoa, de ideias e ideais, bem vincadas.
E será dessa forma, que todos a irão conhecer e respeitar, sem bengalas nem bíblias, que não passou, de uma mescla de pessoas, escrevendo, o que foram ouvindo, de boca em boca, ou rasurando, para colocar, seu próprio entendimento do livro.
Daí as imensas leituras, possíveis (porque incoerentes):
assim como, qualquer ser humano, sugestionável e propenso, a alterar, o que feito está, não por um qualquer fundamento Universal, tão só por puro radicalismo.
A cada um sua fé, sem fundamentalismos – Jesus revolucionário, na cruz, por tudo aquilo em que acreditou.
Porém, em toda a nossa estupidez, contra os ensinamentos, de Jesus (que, para além dele, nada mais existe, senão o Universo, que nos traz), Pagão o fizemos, ao usarmos ícones, proibidos, para o referenciar.
Jorge Humberto 24/04/09
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