
DÉJAME SUELTAS LAS MANOS
Data 20/04/2009 18:31:05 | Tópico: Poemas
| <p align="center"><font face="Arial"size="3"><font color="#993300"> DÉJAME SUELTAS LAS MANOS
Déjame sueltas las manos Deixa-me soltas as mãos
y el corazón, déjame libre! e o coração, deixa-me livre!
Deja que mis dedos corran Deixa que meus dedos corram
por los caminos de tu cuerpo. pelos caminhos do teu corpo.
La pasión -sangre, fuego, besos- A paixão -sangue, fogo, beijos-
me incendia a llamaradas trémulas. incendeia-me a labaredas trêmulas.
Ay, tú no sabes lo que es esto! Ai, tu não sabes o que é isto!
Es la tempestad de mis sentidos É a tempestade de meus sentidos
doblegando la selva sensible de mis nervios. subjugando a selva sensível de meus nervos.
Es la carne que grita con sus ardientes lenguas! É a carne que grita com suas ardentes línguas!
Es el incendio! É o incêndio!
Y estás aquí, mujer, como un madero intacto E estás aqui, mulher, como uma madeira intata,
ahora que vuela toda mi vida hecha cenizas agora que voa toda minha vida feito cinzas
hacia tu cuerpo lleno, como la noche, de astros! para teu corpo cheio, como a noite, de astros!
Déjame libre las manos Deixa-me livre as mãos
y el corazón, déjame libre! e o coração, deixa-me livre!
Yo sólo te deseo, yo sólo te deseo! Eu só te desejo, eu só te desejo!
No es amor, es deseo que se agosta y se extingue, Não é amor, é desejo que se esgota e se extingue,
es precipitación de furias, é precipitação de fúrias,
acercamiento de lo imposible, proximidade do impossível,
pero estás tú, porém tu estás,
estás para dármelo todo, estás para dar-me tudo,
y a darme lo que tienes a la tierra viniste- e para dar-me o que tens para a terra viestes-
como yo para contenerte, como eu para conter-te,
y desearte, e desejar-te,
y recibirte! e receber-te!
|
|