
A insuportável leveza de ser
Data 20/04/2009 11:12:40 | Tópico: Textos
| Não pude deixar de ler, algumas opiniões, que foram partilhadas por aqui (leia-se no Luso-Poemas) durante o fim de semana; neste período de tempo semanal, costumo estar ausente, desta casa, as segundas feiras, são por isso, uma caixinha de surpresas!... Alguém** aqui me disse uma vez (de forma escrita), que dar um pouco de nós ao sítio era construir pontes para a concórdia e fraternidade, concordei plenamente com estas palavras; mas afinal, o que move cada um de nós luso-poetas?... Será que vemos na escrita que partilhamos com os demais e nas opiniões proferidas acerca de tudo e de todos, uma forma de "construir pontes para a concórdia"?... Teremos que ser todos leigos?... Ou doutorados em alguma coisa?... E qual é o nosso sentido de liberdade/responsabilidade?... E o respeito, deve ser mútuo?... Devemos atirar a mesma pedra que nos acertou?...(A complexidade do ser, que cada um de nós é, será sempre fascinante! Ninguém é igual a ninguém!) Tantas questões e mais outras tantas, poderiam pairar no ar; obviamente, que apenas posso falar por mim, escrevi algures por aqui, que não sou de fazer ondas, saber ser e estar é para mim algo que não abdico, não alimento pseudo fogueiras com achas, não contribuo para "peditórios" do umbigo, nem critico os que apenas cresceram na idade, (posso estar a escrever sobre isso, mas não vou "lá" incitar ao que quer que seja, não tenho esse direito! O meu direito diz apenas respeito ao meu pensamento e a minha opinião e estes, por questão de respeito para com a pessoa humana de cada um, não devem servir de insulto gratuito ou de menosprezo). Todos temos as nossas próprias guerras e as nossas batalhas da Alma, travemos essas com afinco e determinação. Existe tanta coisa importante na vida, que deve merecer a atenção, quanto mais não seja, das nossas palavras. As pedras que me atiram, dou-as aos peixes. Nunca as devolvo. Prefiro calar, a dizer algo que não aproveite a ninguém. Neste caso, estas Palavras, desejo que sirvam de ponte, em primeiro lugar, de mim para mim mesmo e depois para cada um que as ler. A futilidade, será sempre causa da cegueira da alma. Somos tantas vezes cegos e levianos, quando podiamos fazer um pouco mais... e um pouco, por vezes, significa tanto... http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=57782
Abraço a todos.
**José Torres
desculpa José, utilizar o teu nome, mas o que me disseste é dum valor inestimável e completamente verdadeiro.
Andy ou André Reis (não deixa de ser pseudónimo...), sem rosto, por opção e liberdade de escolha, mas ...com muita Alma.
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