
Louvor á Tua Incoerência
Data 14/03/2009 11:28:49 | Tópico: Poemas -> Desilusão
| (Não Quero Saber)
Se caiem folhas Neste Outono febril, Ou se é Abril águas mil Não quero saber. Se o céu está aberto,
Porque o meu espírito está selado E se estás do outro lado Para me abrires a porta Que deixaste cerrar. Não quero saber.
Se morres de febre, Ou de um encanto que não possuis Se morres de amores por outra Ou se és incoerente Ou mesmo extravagante
Ou mesmo excêntrico!
Que morras de sede, A água que me corre nas veias Há-de fazê-la cessar, Injectando-te de veneno No teu coração, E ele vai parar.
Olha as marés de inverno (Pára.) Olha as lajes do verão (Pára..) Como o lodo de escuridão (Pára…) Que tento atormentar (De me afogar…)
Limpando-lhe os pingos de sujidade Só quero deixar o meu amor morrer. (Morre…) E tentar visualizar a tua face, Naquele ar petrificado Enjoado e quebrado,
Só cheiras a charme e encanto. Mas eu vou dizer o que nunca disse, Talvez para nunca mais repetir. Eu não quero saber.
A minha melhor amiga, disse que amava este.
|
|