
My Wonder Moon
Data 12/03/2009 11:03:51 | Tópico: Textos
| Corre, sem noite no olhar pelos sentidos fora reparando nos beijos que se perdem no dilúvio das (des)ilusões quase inéditas, palpitantes eternas, secundadas por pontapés nas pedras fotografadas em câmara muito lenta, desassossegada pelo barulho dos rios onde molho os pés descalços cansados de caminhar.
Visões de pequenos escravos, sem pátria escavando inadvertidamente com seus passos em falso covinhas no teu rosto para deixar o sorriso de depois surgir mesmo devagar antes de adormecer todos os segredos por detrás dos costumes praticados recusados, com fervor à hora de ponta. Quando se abre a porta de saída por onde acabaste de entrar, cansada de bater as asas ao tentar fugir da chama com que te atraio em Junho, ao luar.
Choca o calor desse farol infinito que anuncia a primavera por descobrir. Mas, afinal o mar não existe, nem por baixo os peixes de cor prata rasam o fundo a caminho da superfície. Sabiamente são sempre de cores inesperadas e nunca nadam no sentido inverso nem perto dos ventos da manhã onde as montanhas risonhas que encolhem a olhos vistos, além onde se sobe para destrinçar ao longe as desilusões experimentais que tocamos com a ponta dos dedos em forma de p-e-n-a para ter a certeza que encolhem quando nos aproximamos agitando os sonhos que não vejo porque estou no meio do desassossego que não quero só para mim. Hands On Approach
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