
Dois sonetos à Ana Rita
Data 01/03/2009 19:25:18 | Tópico: Poemas -> Paixão
| É esta homónima paixão que ainda me corre nas veias que permite que ela teça as teias que me aprisionam o coração Do futuro: os Deuses o dirão fazem-me crer que sou Eneias e tu que constantemente me encandeias que só me afastas da perfeição Os ódios distorceram-me a razão E o castigo: Auto-flagelei-me com a espada da helvética nação. E com uma meretriz que não tem perdão em extremo desespero, deitei-me cobrou-me o aniquilar da solidão. Terá restauro a minha alma? Serás tu a reconstrutora ou quem sabe a recreadora de uma nova chama que me embala num pensamento que se resvala numa latente paixão inovadora de um poeta que em tempos fora um sábio no domínio da fala. Um déjà vu de seu nome Ana Rita é uma donzela de clara rebeldia de um poeta que nem chora nem grita que apenas sofre com desesperante melancolia nem quero reflectir o que isto implica: Uma evidente carência de alegria.
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João Filipe Pimentel
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