
Prazer
Data 28/02/2009 06:47:57 | Tópico: Acrósticos
| Você está apenas sendo um rio navegando de vagar sem prestar atenção um rio de si mesmo sem direção sem eira nem beira um tudo sobre si sob um tanto de coisas relevante irrelevante você é um rio suas lágrimas podem ser transformadas em sangue ou em suspiros repletos de satisfação
Glória! Que glória... bem de baixo do meu nariz na manga que cai do pé no canto do sabiá no pouso da borboleta nas ondas além do mar nos pólens da violeta
Jaz aqui um sonho manso ou um belo de um ponta pé? Bem na bola cheia de sonhos nos pés de vento nos cabelos longos nas peles mansas no cheiro macio o canto da sereia o bico do beija flor o suor da tarde inteira
Escorregador de umbigo berço de fazer carinho travesseiro de rostinho Deus do céu que fez esta Terra que beleza! que maravilha!
Olha quanto dia lindo tem meu povo! Que alegria!
Otimista até no azedo do seu poço abarrotado de dados pessoais no reinado amargo da sua ingratidão obsoleta... choro com a mãe Terra mas balanço-te no colo como ela
e levo no sorriso o cheiro da sua flor a cor da sua terra molhadinha igual meu amor quando tremo toda a perna e estalo o dedo de paixão! Meu dengo rio a rio das águas salgadas ao sertão. O verde lhe salta a vista da eterna gratidão
e nada mais além de um rio. No seu eterno fluir ao seu belíssimo evaporar como luz rodar no céu
misturar na cor do ar se transformar na imensidão...
Eu gosto é da vida e do infinito das coisas além de um lugar.
Gosto do infinito que tira o fôlego que dá até medo de pensar. Daqueles que desmancha meu teto, que consome meu ar... gosto do infinito que me tira o chão que não tem pai nem mãe irmã nem irmão gosto do infinito que me mostra a aventurança do viver o prazer de esquecer o que se passou a minutos atrás como uma página nova a cada segundo um novo renascimento a cada suspiro que de infinito em infinito modela suas mudanças em seus tropeços por suas andanças seus beijos no chão seus gritos ao léu seu medo do não a aventura do sim os dias por vir num livro sem fim...
E agora? passamos como vivos? Passamos como loucos? Eu vocês e nós? Num derrame de desilusão a fora? Na busca da felicidade plena? Ou na exausta ilusão amarga?
Seremos o que agora? Farinha do mesmo saco? Ou milhares de sacos cheios da mesma farinha daquelas das melhores? Nossa alegria pelo prazer do bem absoluto? Divindades perfeitas e ocultas de nós mesmos explodindo pelos nossos ouvidos e narinas serenando até cantos de buzina?
Estou pedindo demais implorando alegria geral... mas quero acreditar estar sendo demais crendo da paz e implorando para que você creia comigo e juntos podemos ser felizes para sempre com direito a todos os sorrisos e suspiros de alegria pela satisfação de estar vivo
Prazer... Sou Bruno Prata Eternamente feliz por estar somando com voces aqui no site Luso Poemas!
Gratidao pelo espaço por mais este veiculo! Esta ferramenta de informaçao!
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