
ASSIM TU PELO POETA
Data 15/02/2009 18:42:37 | Tópico: Poemas -> Amor
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São raridades da natureza, que, vez outra, nos dão jóias magníficas, para nosso encanto, deixando-nos sublimados, ante o invulgar, que foge ao comum, habituados a ver, e, a conviver, diariamente, com tudo aquilo, que não passa do quotidiano.
Serve esta minha introdução, para falar de teus olhos, olhos da cor do mel, que, a ninguém, deixa indiferente, tal a sua beleza, que nos enfeitiça, constantemente, sempre que, com eles, nos cruzamos, meio que timidamente, temendo ferir sua rara beldade e invulgaridade.
Chego a pensar, em toda a minha vã inocência, que quem te deu tais olhos, desde logo reparou, que não serias uma mulher qualquer, pois, a esses teus olhos melífluos, deu-te uma perfeição impar, formosura sem igual, a que lhe juntou uma índole única, fazendo de ti, alguém por todos amada.
Toda tu nasceste para ser e dar vida aos demais, sempre com uma humildade e uma palavra de afecto e compreensão, que deixa qualquer um, que te ouve, muito mais senhor de si e pronto para a vida, presente e futura, pois as tuas palavras são fruto criado, num certo pomar, só de ti conhecido.
Caminhando com destreza e certeza, nada escapa aos teus sentidos, e, vendo, uma criança brincando, a sós com sua solidão, aproximando-te, junto dela, sentas tua pessoa, fazendo-a rir, dizendo-lhe que se junte a seus amigos, que a esperam para brincar, mais ao fundo da rua, com toda a espécie de jogos.
De repente, latindo de felicidade, apercebendo-se do som de tua voz, sai de casa e corre directamente para os teus braços, a tua muito querida Branquinha, não contendo, seu pequenino coração, fazendo-te festas atrás de festas, ao que é correspondida por ti, deixando a cadelinha e tua própria, totalmente felizes.
Jorge Humberto 14/02/09
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