
--------------Eros II---------------
Data 08/05/2007 14:54:06 | Tópico: Poemas -> Amor
| --------------Eros II---------------
A busca de um lugar ideal! Uma coisa intermediária entre si e uma outra coisa por menor contraste que seja, que possa inteirioriçar o "eu" com o outro...
Uma monção de desejos... em forma de conter vários destinos em um só... manter uma vida a outra... uma via a outra... um mundo ligado a outro... sem lidar com o foco da existência real...
Mitos em forma de possíveis associações entre o real e a útopia... Para outros algo incerto, talvez, tal seja apenas uma crença... uma desculpar para ser feliz... fingir que não existimos apenas para isso, logo, ter fim... frustação, talvez! Trocar o verdadeiro por verdadeiros... contingentes de nosso estágio... ou mutação... ou simples hegemonia de nós próprios que criamos...
TRANSCENDÊNCIA
ANGELA: Frente a frente!!! a tua natureza implacável, transida de amor ou dor?, paixão, mortalidade, suas fieis transladas, estão sujeitamente em tranco a ti! homem...
ANGELUS: Sua natureza venusta vem em vereda de tua secura, nossa!, intacta, venérea, veneta, vênia, paixão venosa, volitiva, voraz, volúvel ao teu anelo de ouro.
Nesse tropel de paixões, transes da venta, o beijo tíbio de amar-te contra mim e ti mesma.
ANGELA: Amar a choros de perdição! Flama apetecida em seus males. Tua boca saciando-me o vínculo, teu! Meu! O doce solfejar dos lábios, impresso.
ANGELUS: Palavras estacionadas! mudam como sóis constantes. Farsa! Faça-me fogo, água. Complete teu beijo, [em minha glória!], oh, fonte de águas tácitas! Amo-te, pois, em segredo. E odeio-te só em amor, dor.
ANGELA: Suspiro! Respiro! Apago tua boca, na fonte que bebemos, salienta a fúria quente. Sente-te a combustão.
ANGELUS: Deito-me, deleitando-me em tua forma. Os doces suspiros provocados, afagos, toque de fino-leve na pele, necessitando de calor, desfolhando a tua. Trara a realidade destruída!
ANGELA: Fatalidade!
ANGELA Y ANGELUS: Como amantes! Nós, filhos de Adão & Eva, ascendentes de Vênus, guerreiros de Marte...
[ De Davys Rodrigues de Sousa]
|
|