
POESIA (15/04/05 às 02:25 a.m)
Data 08/05/2007 12:00:17 | Tópico: Poemas -> Amor
| POESIA (15/04/05 às 02:25 a.m) Por: Davys Rodrigues de Sousa, Teresina-PI.
Oh, Flor da Manhã, O Rei Loiro tão paterno E a Natureza tão materna te contenta Na sutil galhardia de teu abrigo terno, Em que despertaste brandamente e atenta
À amor avivente de guerra tão ardente, Que diviniza um instante em teu doce seio. Aqui, lânguido, o meu coração que sente! Toucarei teus cabelos florentes em ateio.
Quando os aos meus beijos vagam-te entre desejos Tremendo a alma em teus ardentes lábios. Um beijo que de paixão dilata os olhos Ateando meu sangue nos róseos lábios Carnudos como um verme no útero da flor, Divinizado, sofrendo de mortal beleza, Ferido e Ufano por possuir tanto amor.
Aqui descansarei no assento etéreo De teu seio, oh Flor da Manhã, leda de facha Cujo vaso vazio é já cobrado em níveas Mãos apetecendo os dons da Ventura. Que afã para mais louçã alma!
|
|