
Na óptica de um filho de uma humanidade ferida
Data 20/01/2009 22:04:37 | Tópico: Poemas
| A esfera ilumina o espaço O som de um batimento ecoa em mim Benvindo ao coração do momento.
Sons de liberdade se misturam, Sons de verdades, com culturas Destinos e caminhos Pensamentos e filosofias Nem sempre conseguimos Ficar na mesma Mas sentimos diferentes Com o impacto do desconhecimento.
Trazes um sabor de sol nascente Um cheiro de terras quentes Uma pitada de caril encoberto Uma luz de novas ideias Um sabor de oásis distantes Com um breve de calor tuaregue, De pé de samba, Enroscado com sol californiano E misturado entre perfumes da Pérsia E reggae jamaicano.
Neste bazar que é o teu mundo, Me encantas por meios de mil e uma noites O caminho que tu me guias para o teu Atlas De charme e sedução dos meus sentidos.
Vem e ouve a sitar a tocar com o saxofone e o cavaquinho Misturado com gaitas de foles dos antigos. Uma voz suave a trautear os versos da alegria do momento
Eis de novo o tal batimento do mundo.
Uma só voz Uma só melodia Um só olhar As esferas me tocam As esferas que venham Quero ouvir mais o Mundo Quero descobrir e saber quem sou Neste Universo em que estou A preencher por cada nova página A peça do impacto cultural.
Sou filho do Mundo Sou filho do dia Mas assim de tudo Sou filho de uma humanidade ferida.
Dei-me um sabor de paz Dei-me esperança Dei-me o movimento Que é a música. Que eu lá estarei A unir com o ritmo e a melodia O meu batimento para com o Mundo.
Bem-haja a diferença e o entendimento. Bem-haja o coração e a música.
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