
Beija Flor
Data 18/01/2009 12:43:12 | Tópico: Sonetos
| Beija-Flor
Adejante aéreo, acrobata plumoso, Que o nectar das flores paira à libar. De flor em flor na primavera a bailar; Frêmito régio em zunido harmonioso.
A luz em revérbero, plumas iridescentes, Qual raio solar fragmentado no diamante. Célere balé alado; vai e vem incessante... Helicóptero biológico, cometa refulgente.
Roxo, esmeralda, violeta, azul-turquesa, Ímpares asas girantes, que em oscilação, Pairam em submissão, à lei da natureza.
Magnificante projeto do supremo Criador Rodopiante fenômeno, diminuto passarinho Deleite à humanidade! Colibri ou Beija-flor.
Máximo Enio da Silva
Halo Solar
Nos dias resplandecentes, tempo hibernal, nuvens altas, plumosas, frágeis, dão ao céu opalescência branco-leitosa, tal qual véu, Anéis brilhantes no espaço, fulgor sideral.
Refletidos cristais de gelo, refração da luz; Círculos concêntricos, cores nobres, ao sol. Maquilam o espaço, qual arco-íris ou arrebol Celeste excitação... Ao olhar humano seduz!
Raro fenômeno flutuante, silencioso no ar. Esplendor à retina... beleza harmoniosa Plano-mestre das galáxias, razão a admirar.
Será um crepúsculo ruím, sinal de destruição? Prenúncio do tempo do fim? - O Armagedom? Não. - É dádiva de Deus; Maravilha da criação!
Maximo Enio da Silva
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