
Analfabetos do saber
Data 04/01/2009 18:51:40 | Tópico: Poemas -> Reflexão
| 
Imagem retirada do Google
A Madrugada aproxima-se Lentamente despede-se a noite Desbotam-se as luzes artificiais O silêncio segreda-me de ti Recordação idílica em mim
Na quietude da noite fria Corações doloridos dormitam A noite alonga-se aqui… Onde meu corpo cansado permanece Alerta, vigilante, velando por ti Gente … simplesmente gente Corpos imperfeitos, falências vitais Em urgências primordiais Protegendo a vida da vida efémera de nós
Sonhos desfeitos, reflexões necessárias Desejos castrados no tempo que se perdeu Esperanças renascidas, olhares agradecidos Vozes tremulas, carências ausentes Peito doloroso, ardente por ti
O sol nasce soalheiro do universo O dia amanhece e com ele o futuro presente Joguetes em um puzzle inventado pela vida Pré destinado em ti, em mim, em nós Visíveis nas forças cósmicas Esboçados no livro grosso da vida Com tinta imperceptível E reescrito por nós Analfabetos do saber
Escrito a 3/01/09
|
|