
Cilada
Data 01/01/2009 01:00:20 | Tópico: Poemas -> Amor
| Os motivos vieram da vaidade Só hoje percebi o por quê desta sintonia. Parecidos que somos, atiramo-nos. E na profundeza dos olhares Como se não houvesse necessidade de explicação, de definição sonhamos o sonho dos sonhadores. Mas o toque de suas mãos não foi sonhado Nem tão pouco teu hálito imaginado. Difícil conviver entre o desejo e o fato Deveras tivesse suposto, não experimentado. Porque por mais que o ego me clame E implore para que você me chame Não consigo mais conviver somente Com as sonoras lembranças de minha mente. Tudo seria tão mais fácil Se domínio eu tivesse sobre mim Mas dei ouvido à meus sentidos E me vejo agora nas profundezas De um mar sem fim. Amar é como colocar a mão no fogo Queima, arde e pode causar feridas. Mas amar também purifica, como o fogo. E no desapêgo do amor intenso, este que liberta Trouxe à mim o sentimento de alma desperta. De repente, percebi....estranho.... Onde jaz a vaidade? Onde está a necessidade? Não mais amo? Onde há a paixão? Não...nada disto. Descobri que existimos; somos eternos. E o que realmente importa: a amor, nada mais.
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