
TESTEMUNHANDO A VIDA
Data 14/12/2008 16:45:38 | Tópico: Poemas -> Alegria
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Desfolhando-te, como a uma belíssima flor, pétala por pétala, deixando cair vais, no verde do chão, tua sagrada inocência. E exposta tua natural nudez, cubro-te do linho mais branco, insinuando formas sensuais, qual realeza, anelo de meu coração.
E tu danças sobre a terra, tal qual um Xamã, chamando ao longe, a força universal, de toda a natureza, que se agita, qual tocada fosse, por leve brisa.
E, dentro de um círculo, de felicidade tamanha, deixas tudo para trás e sorris francamente, enquanto os pássaros, pousando vão, para te verem, bem mais de perto.
Entrando numa espécie de transe, percorres todo o jardim, acariciando, à vez, todas as flores, cada uma mais viçosa, do que a outra, apenas vergando-se, à tua beleza e exuberância.
E nem a chuva repentina, desvia-te minimamente, de teus intentos, pois que és a graça em mulher, sem pudor, que maldade não vem, a quem age naturalmente, irradiando contentamento.
Cansada, quase desfalecendo, pego-te ao colo, cobrindo-te com o meu corpo, e, trago-te para casa, desenhando em meus lábios, uma alegria sem fim, por seres essa força da natureza, um belo ser, que me honra com seu amor sem fim, assim como nasce e renasce, continuamente, o meu por ti, que não cessa nunca.
Jorge Humberto 13/12/08
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