
Branco
Data 16/10/2008 08:11:57 | Tópico: Acrósticos
| “guardei os teus sinais na mão vazia, como quem faz dos dias companhia da solidão.”
a branca luz do silêncio, da neve ou do desassossego. a branca luz que me cega, na coragem e no medo. serei livre de partir nas margens do aconchego ficarei para sempre preso ao esquisso e ao segredo. aqui chegados, me sento e descanso na corrente do verbo, firmo o meu compasso já não ligo à escala das latitudes, já não me prendo ao ponto conspícuo na carta da vida o meu ponto é errante e o sonho não tem escala, nem selo, quanto mais carta sem velas e sem navio orço à face oculta da lua e rumo à mais recôndita estrela o horizonte é minha tela o teu corpo a minha vaga quem dera que nunca amainasse e nessa tempestade fosse eu corto maltese que caminho tão comprido que terra esta tão seca de como aqui vim ter não me lembro de como aqui sair não atino VEM DEPRESSA A BESTA QUE CONJURA O PECADO viesse antes a certeza que comesse a ânsia ao pequeno almoço e nos deixasse o resto dos dias, como foram sempre os dias iguais.
|
|