
RIMAS, QUE PODEM NÃO RIMAR...
Data 14/10/2008 09:51:44 | Tópico: Poemas -> Reflexão
| A rima que se defina No meu jeito de menina A fonte, que nunca seque Porque é isso que me aquece Fogo abrasador De intenso calor...
Calmaria que se instala Quando a mente vagueia Sinto ser uma sereia De pensamentos que seduzem Brilhando muitas luzes Em meus olhos...
Não farei desistir Aquilo que no peito Vai agora Meu amor Nova história...
Sereia? Não, talvez uma ninfa Alguns já classificaram assim... Mas na verdade, como os anjos Amar, sem fim...
Lado anjo Lado sereia Lado ninfa O que importa? Só sei agora Que o verbo é amar Nesse doce poetizar...
Rimas, não são sempre verdadeiras Algumas mentem até Mas na minha forma de expressar A verdade prevalecerá Porque meu verbo é amar...
Dizem ser eu louca? Não sei Será mais um adjetivo? A verdade, é que não importa O que outros irão pensar Meu pensamento flui Em versos, à cantar...
Quando das rimas utilizo É só para enfeitar O que o pensamento transmite Nesse meu doce pensar...
Seres mitólogicos me fascinam Assim como a Natureza O céu, o mar... Faço deles, minha rima E um texto sairá...
Na loucura do amor Meus versos dançam Mão que embala a tecla Deixando que se façam As rimas Desvendando sonhos Conflitos interiores E os amores...
Não me importa as simetrias Não uso delas, no pensamento Apenas o que vai na mente Nesse momento...
Momento de expulsar fantasmas Apresentar o amor E reluzir A criança, que deixo fluir...
Deixo dentro do peito A mistura de moleca Mãe, amante, mulher Qual delas sou mais? Não sei... Talvez como mãe Também sou criança À brincar com outras crianças... Sendo criança, sou moleca Sendo moleca, sou mulher Sendo mulher, sou amante... Por aí se vai adiante...
Rimas que podem não rimar Verdades que possam parecer mentiras Mas o que interessa, na verdade É o teclar de minhas vontades...
Pensamentos que fluem, em meu teclar...
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