
Barco à Vela
Data 27/09/2008 16:47:03 | Tópico: Sonetos
| Se o vento que hoje sopra vier de feição teu riso rasgado solta-se livre no rosto e a vela içada no alto veleja por gosto num mar de acalmia, ao bater do meu coração
Mas a maré sobe de raiva irada e este barco à vela da vida à deriva, deixa-me sem rumo, mas de ti cativa, à mercê de ondas revoltas de nada
Quando a tempestade já nos céus se insurge primeiro o clarão anuncia o que, agora, urge o trovão que rosna e me deixa muda de aflição
Mas no fim das trevas, chegada a bonança o meu barco à vela navega com rumo à esperança e tu és o homem que é forte mas, de mim precisa.
Maria Fernanda Reis Esteves 48 anos natural: Setúbal
Poema classificado com o Prémio Destaque Internacional Literário Concurso Internacional Literário Letras Premiadas/2008 da Associação Literária AlPAS XXI

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